Estratégia ajuda a minimizar os impactos do mercado e é aposta para desenvolvimento da região, conforme o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis

A programação técnica da Parecis SuperAgro trouxe o fórum “Ousadia e Desenvolvimento Regional” sob a coordenação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot. Dentre outros temas, a verticalização da produção agrícola foi o assunto mais abordado.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, Bruno Giacomet, a verticalização da produção é uma visão estratégica e que tem o objetivo de trazer para a região soluções modernas e alinhadas com as demandas do momento, que trará impactos positivos, tanto na logística, quanto no desenvolvimento local. 

Para Bruno, o ponto que vai ao encontro da verticalização, quando o assunto é desenvolvimento econômico da região, é a industrialização. “Nós precisamos industrializar os nossos produtos. Como que a nossa região produz 80% do milho pipoca do Brasil e a gente não tem uma empresa empacotando pipoca aqui? Não produzimos álcool 70, por exemplo. Se queremos crescer, precisamos trazer novas empresas pra cá”, completou.

Oriundo do setor do Agro, o vice-governador, Otaviano Pivetta, também participou do fórum como palestrante e ressaltou que espaços como Campo Novo do Parecis despontam em oportunidades. “É só questão de tempo para que a verticalização aconteça aqui. Mato Grosso foi ocupado horizontalmente e agora chegou o momento de avançar na verticalização.  Esse fenômeno da verticalização é algo muito virtuoso. Estamos no caminho certo e o desafio é dos governantes terem iniciativa para articular com o legislativo e não retroagir, só evoluir. Temos que ser intolerantes com retrocessos e espaços como Campo Novo estão aí para ajudar nesse incremento virtuoso”, disse Otaviano.

Pagot, que mediou o fórum, exemplificou como os modelos adotados pelas cidades de Lucas do Rio Verde e Sorriso são exemplos a serem seguidos no planejamento de verticalização. “Claro que essas cidades estão em lugares que já plantavam muito, tem bom acesso e uma série de questões favoráveis, mas dá pra identificar muitas coisas que os produtores dessas cidades superaram para tomar como exemplo para o processo de desenvolvimento da região do Parecis”. 

Também contribuíram durante o fórum, destacando as potencialidades e desafios do setor, o presidente da Fiemt, Sílvio Rangel; o presidente da União Nacional do Etanol de Milho, Guilherme Nolasco; o superintendente do Imea, Cleiton Gauer; o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel; o conselheiro da Ampa e Coperfibra, Milton Garbugio; o diretor executivo da Ampa, Décio Tocantins; Superintendente do Dnit-MT, Djalma Silvestre; e o prefeito de Campo Novo, Rafael Machado. 

A programação da Parecis SuperAgro segue com o tradicional leilão, na quinta (11/04). Na sexta (12/04), acontecem as palestras, “O que você precisa saber para defender o Agro”, com Caio Copolla; “Inovação: um caminho sem volta para o produtor rural”, com Paulo Ozaki e “O poder da Motivação”, com Cristiano Lopes.

Serviço
A 15ª edição da Parecis SuperAgro acontece entre os dias 09 e 12 de abril de 2024, no Parque de Exposição Odenir Ortolan, em Campo Novo do Parecis. Para a realização da Parecis SuperAgro, o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis conta com o patrocínio do SENAR Mato Grosso; Aprosoja Mato Grosso; Áster Máquinas – John Deere; Mosaic Fertilizantes, Coprodia; e Sete Rural Negócios Imobiliários. A Parecis SuperAgro conta também com o apoio da Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis; Da Câmara dos Vereadores de Campo Novo do Parecis, Estância Bahia, AMPA e Sindicatos Rurais da região do Chapadão do Parecis.

Para mais informações, acesse o site oficial do evento (www.parecissuperagro.com.br) e acompanhe a rede social da feira (https://www.instagram.com/parecis.superagro/).